sábado, 14 de novembro de 2009

Pilotos que deviam estar empregados: Bruno Junqueira

Fim de ano, praticamente todo o automobilismo está de férias de corridas, porém nos bastidores a movimentação é intensa. Nessa fase, várias especulações aparecem de pilotos indo pra lá, ali, etc. E, nessa roda, é capaz de vários bons pilotos fiquem sem emprego. Vamos começar por um brasileiro lá de Minas: Bruno Junqueira.

Junqueira foi um dos vários brasileiros que começou a carreira tendo como objetivo a F-1, mas acabou rumando aos Estados Unidos. Seu melhor resultado na Europa foi um título da antiga F-3000 Internacional em 2000 e um teste com a equipe Williams (Bancado pela Petrobrás, estatal que fornecia o combustível ao time de Grove).

Porém, após ver que não teria a tão sonhada chance, acertou com o poderoso time de Chip Ganassi e rumou a Fórmula CART (Na época, chamada de Fórmula Mundial no Brasil). A categoria vivia o auge, mas começava a ruir por problemas de bastidores (O grande marco foi a patética Firestone Firehawk 600 presented by Pioneer, na qual é citada nos arquivos do blog). Para um rookie em quesito CART, Bruno conseguiu uma vitória justamente no circuito mais desafiador: Elkart Lake. Neste mesmo ano, Junqueira conseguiu um quinto lugar na Indy 500.

Em 2002, Bruno tinha tudo para ser chamado de "o segundo": Seu team-mate seria o vice-campeão de 2001, o sueco Kenny Brack. Para surpresa geral, Bruno "eclipsou" Brack e terminou o ano como vice e com vitórias em Dover e Motegi. Bruno também foi pole da Indy 500.

2003 e 2004 foram anos repetitivos para Junqueira: Eclipsado por Bourdais na Newman Haas, ensaiava uma recuperação no fim, mas Bourdais, seu próprio companheiro de equipe, ganhava dele.

Em 2005, tudo parecia certo: Derrotou Bourdais em Long Beach, venceu em Monterrey ... mas o braço-duro de A.J. Foyt IV o jogou no muro da curva 2, o fez ter uma séria lesão, que o tirou do campeonato e suas chances de título.

2006 foi, para Junqueira, "a treva": Não lembrou em nada o piloto dos anos anteriores, provavelmente recuperando o ritmo de prova. O melhor resultado dele foi um segundo lugar em Cleveland. Acabou dispensado da Newman Haas em favor de Graham Rahal.

2007 conseguiu seu emprego na bacia das almas: A Dale Coyne preferiu ele aos dólares canadenses de Andrew Ranger e recompensou o time de Plainfield: Manteve resultados constantes, que se transformaram em 3 pódios seguidos na mesma temporada: Zolder (Segundo), Assen e Surfer's (Terceiro)

Pego de surpresa pela unificação em 2008, viu o time capaz de brigar por pódios virar, novamente, um time de rabeira: O melhor resultado dele foi um sexto lugar em Watkins Glen.

Sem emprego para 2009, aceitou correr a Indy 500 pela Conquest: Em um dia, classificou um carro que Alex Tagliani levou 1 mês para não conseguir. Porém, devido a pressão dos patrocinadores, Junqueira foi literamente sacado do carro para entrar Tagliani.

Categoria forte: IRL
Times que podiam o contratar: HVM, N/H/L, Vision, Dreyer & Reinbold.

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